Em 23 de agosto de 1987, o mundo do esporte náutico foi abalado pela notícia da morte do ex-piloto de Fórmula 1, Didier Pironi. Ele faleceu em um acidente de lancha durante uma corrida no Canal da Mancha, na costa britânica.

Pironi, que tinha 35 anos na época, havia se aposentado da Fórmula 1 em 1982, após um grave acidente durante um treino. Ele decidiu se dedicar ao esporte náutico e, desde então, tinha se tornado um competidor regular em corridas de lancha.

Naquele dia, ele estava competindo na corrida de lancha Needles Trophy, que acontecia entre a Ilha de Wight e a costa britânica. Em um momento durante a corrida, Pironi perdeu o controle da sua lancha, a Colibri, que capotou e afundou cerca de 200 metros da costa francesa.

Os primeiros a chegar no local do acidente foram os barcos de resgate, mas Pironi já tinha desaparecido. Seu corpo só foi encontrado dois dias depois, a 12 metros de profundidade, perto do local do acidente.

A tragédia chocou o mundo do esporte, especialmente os fãs da Fórmula 1, que se lembravam do talento e das conquistas de Pironi nas pistas. Ele tinha sido vice-campeão mundial em 1982 e liderava o campeonato naquela temporada quando sofreu o acidente que o fez se aposentar.

Além disso, o acidente de lancha de Pironi levantou questões sobre a segurança das corridas náuticas. Na época, as normas de segurança eram muito menos rigorosas do que são hoje em dia, e muitos consideravam o esporte muito arriscado.

No entanto, alguns competidores defendiam a paixão pelo esporte e os desafios que enfrentavam nas corridas e argumentavam que as equipes poderiam trabalhar juntas para melhorar as condições de segurança.

Apesar desses debates, a tragédia de Didier Pironi permaneceu como um dos momentos mais tristes na história do esporte náutico. A memória do ex-piloto de Fórmula 1 continua viva entre seus fãs e admiradores, que se recordam não apenas de suas habilidades nas pistas, mas também de sua coragem e dedicação aos esportes que amava.